DIGA NÃO AOS TESTES EM ANIMAIS

Diga não aos testes em animais nos cosméticos

Em pleno 2021 e ainda tem empresa de cosmético que testa em animais? Não, certamente não dá! Dizer não aos testes em animais é uma forma de se posicionar diante de experimentos que ferem à vida sem necessidade. Mas se você ainda tem dúvidas em relação aos testes em animais, esse post é para você.

Salve o Ralph

Há um tempo, um vídeo viralizou na internet. O curta-metragem de animação foi produzido pela Humane Society International. Salve o Ralph apresenta um coelho sendo entrevistado para um documentário em sua rotina diária como “cobaia” em um laboratório.

O vídeo faz parte de  campanha global para proibir os testes de cosméticos em animais.

DIGA NÃO AOS TESTES EM ANIMAIS - SALVE O RALPH

Mesmo que de forma sutil, o curta-metragem incomoda. Ela nos faz refletir sobre a história não contada dos produtos que temos em casa. Assim, o vídeo rodou a internet. No entanto, não podemos parar por aí. Não adianta se revoltar, mas no dia seguinte levar para casa um xampu testado em animais.

Nenhum animal deveria sofrer e morrer em nome da beleza.

Métodos alternativos

Ah, mas os testes não são uma forma de garantir a segurança do produto? Sim. Durante um tempo, os testes em animais eram a única forma de se certificar de que um produto não causaria danos aos humanos. Essa realidade, porém, mudou.

Há mais de sete anos, foram homolagos 17 métodos alternativos reconhecidos no país pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Então, não, não precisamos mais dos testes em animais. Hoje, são cerca de 24 métodos.

Além disso, os testes em animais não são 100% confiáveis. Em entrevista ao Vegazeta, o pesquisador Renato Ivan de Ávila disse: “são modelos que falham [testes em animais], ou seja, não trazem resultados confiáveis. Como dizem pesquisadores de referência na nossa área, o homem não é um camundongo de 70 quilos e, por isso, há diferenças entre o organismo do homem e de outros animais.”

Aliás, os avanços na ciência estão tornando cada vez mais urgente a proibição dos testes em animais. Já existem, por exemplo, proteínas sintéticas e células humanas cultivadas em laboratório. Com elas, é possível identificar, dentre várias possibilidades, substâncias alergênicas para o organismo.

Como funcionam os testes em animais

Se você tiver coragem, pesquise no Google imagens ou, então, no Youtube. Não é agradável. E, ao contrário do que algumas pessoas pensam, os testes não acontecem somente em ratos. Gatos, cachorros, ovelhas, porcos, coelhos e outros animais também sofrem no processo.

Geralmente, os experimentos acontecem sem anestésicos. Sendo assim, os animais sentem dor. Fora o medo e o desespero em estar preso, passando por processos desconhecidos. Não é um mar de rosas. É cruel.

Questão ética

Que direito nós, humanos, temos de usar os animais como objetos?

Estima-se que meio milhão de animais são usados anualmente em testes feitos pela indústria de cosméticos e produtos de higiene pessoal. São 500 mil vidas.

E, além do avanço da ciência, que torna os testes em animais algo ultrapassado, a própria população é contra. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, 66% dos brasileiros apoia uma proibição nacional de testes em animais para cosméticos e seus ingredientes, e 61% concordam que testar novos cosméticos em animais não justifica o sofrimento.

DIGA NÃO AOS TESTES EM ANIMAIS - SUPLEMENTO

Testes em animais no mundo

Na União Europeia, por exemplo, os testes para desenvolvimento de cosméticos são proibidos desde 2009. Austrália, Israel, Índia, Guatemala, Noruega, Nova Zelândia, Suíça e Turquia também integram os mais de 40 países que proibiram totalmente os testes em animais. Já na América Latina, a Colômbia foi o primeiro.

No Brasil, não há proibição. Com exceção do Rio de Janeiro, que proibiu a utilização de animais em testes experimentais de cosméticos, produtos de higiene pessoal e de limpeza.

Por outro lado, desde 2019 é um pouco mais difícil de realizar esses testes no país. Isso porque uma resolução do Concea exige que sejam priorizados métodos alternativos que não usem animais. A determinação é válida nas indústrias de cosméticos, medicamentos, brinquedos e materiais escolares. Empresas que não cumprirem podem perder a licença para realizar pesquisas, além de pagar multa de R$ 5 mil a R$ 20 mil.

No entanto, não há uma proibição geral para indústria de cosméticos. E isso faz com que a gente ainda encontre produtos testados em animais nas prateleiras.

O Uauhair não testa em animais

Diante dessa realidade, quando desenvolvemos o Uauhair tínhamos algo em mente: não iríamos realizar testes em animais. Sendo assim, nosso produto é Cruelty Free, ou seja, livre de crueldade animal.

Acreditamos que seu cabelo pode ficar lindo e suas unhas mais fortes sem que nenhum animal precise sofrer para isso. Lutamos por um mundo mais justo e isso começa com atitudes que até podem parecer pequenas, mas são gigantes em valor. Como, por exemplo, dizer não aos testes em animais. Junte-se a nós nessa causa!

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